domingo, 18 de maio de 2014

Subtítulo 3 - Para que um "partido democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente".

Do Capítulo 2 da Seção 1 da  Parte 2 do Projeto Ação PT de Diretório Zonal

Ao optar por este modelo de partido, democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente, o PT deixa claro não acreditar na construção do socialismo democrático simplesmente através da participação em disputas eleitorais para a conquista de governos e maiorias parlamentares. A escolha deste modelo decorre da convicção, mil vezes reiterada, de que a monumental energia social transformadora necessária para a construção do socialismo democrático só poderá ser produzida por uma intensa e prolongada mobilização das massas trabalhadoras e que o partido deve ser um agente efetivamente indutor, organizador e dirigente desta mobilização. O PT quer, porque seu objetivo exige que ele seja, um instrumento da ação direta das massas e não uma estrutura destinada apenas a garantir bons resultados eleitorais.

Para o PT, a luta política para a conquista do socialismo democrático tem que se dar, simultaneamente e de forma articulada, no interior das instituições do Estado e no cotidiano da sociedade. Em cada um destes ambientes o partido tem que empregar meios e técnicas de combate distintas. Como qualquer máquina, criada para a execução de múltiplas tarefas, o partido tem que ser construído para ser capaz de executar as táticas mais adequadas a cada diferente frente de batalha e a cada diferente circunstância da luta de classes. A concepção de partido deve corresponder, portanto, às exigências da tática, assim como a tática, condicionada pelas circunstâncias e pela disponibilidade de meios, deve corresponder às exigências da estratégia.

A estratégia definida pelo PT para construir o socialismo democrático, exige o emprego de táticas que só poderão ser desenvolvidas com êxito por um partido que seja democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente. Construir este partido é o desafio que há anos a vanguarda petista se impôs e até hoje não foi capaz de vencer. Nós temos um conceito. Temos um projeto. O que nos falta, então para construir este partido? A resposta é simples. Falta-nos uma direção partidária disciplinada, que cumpra e faça cumprir o estatuto do PT e as resoluções dos seus congressos e encontros nacionais. É só isso que está nos faltando.

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