segunda-feira, 19 de maio de 2014

Capítulo 2 - Proatividade e disciplina: O papel dos dirigentes.

Da Seção 1 da Parte 3 do Projeto Ação PT de Diretório Zonal

Um diretório zonal militante e dirigente não pode ser reativo, tem que ser proativo em relação à sua base de filiados. O 1º Diretório Zonal não pode esperar pela vinda do filiado ao seu encontro, tem que ir ao encontro dele buscar a energia de que precisa para ganhar vigor e vitalidade como organização democrática de combate político na sociedade. Se os membros do diretório não tiverem esta disposição, o diretório continuará sendo esta instituição anêmica e apática que infelizmente tem sido desde sua criação.

Não existe base partidária militante sem direção partidária militante. A direção tem um papel determinante na incorporação da cultura do ativismo político pelo conjunto do partido, quando atua como agente efetivamente agregador, organizador e mobilizador da sua base. Só uma direção realmente militante e muito disciplinada é capaz de transformar uma multidão de indivíduos politicamente inativos, dispersos e descoordenados, numa unidade coletiva rígida e atuante.

Isto quer dizer, que a realização da concepção petista, de um partido democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente, só será possível se o partido tiver dirigentes realmente militantes, que tenham um forte compromisso com a disciplina do trabalho político junto às suas bases de filiados. Enquanto o PT não tiver este tipo de dirigente em suas instâncias, a concepção aprovada em seus congressos e encontros nacionais continuará presa ao papel, por falta de quem a realize.


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