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Que bom que você gostou, Marcus Vinícius, mas...
O que significa exatamente "dentro da zonal"? Acaso estamos "fora"?
Outra coisa: qual o sentido de se esperar o fim da guerra eleitoral para, só então, convocar a reserva ociosa do exército militante petista da zonal?
Continuar com 300 militantes, se tanto, na campanha, é melhor do que alcançar até (*) mil?
Por que não dar agora a esses 300 a missão de ir aos (*) mil que estão lá fora e incorporá-los à campanha?
Por que desperdiçar tantos recursos, abrir mão de ter na tropa tantos novos combatentes a engrossar nossas fileiras?
Por que abrir mão, afinal, de usar a força máxima do partido, no momento mais decisivo de uma das mais importantes e difíceis eleições presidenciais dos últimos tempos?
Companheiro Marcus Vinícius. Um partido de luta se constrói na luta. Não, depois da luta. Uma campanha presidencial é um momento privilegiado para a construção partidária. Porque predispõe, mais do que qualquer outro evento, os trabalhadores à participação política.
Todos os filiados deste partido estão hoje com suas sensibilidades políticas aguçadas e suas atenções tomadas pelo debate público entre os candidatos representantes dos dois projetos de país que estão em disputa.
Todos sabem que o futuro do país neste momento está em jogo e que é hora de unir forças prá garantir a continuidade das transformações que estão em curso.
O orgulho de ser petista cresce à medida que Dilma cresce sobre seus adversários na propaganda eleitoral, nas entrevistas e nos debates, confrontando as realizações dos 3 mandatos presidenciais do PT e os novos passos que pretende dar caso eleita, com os resultados dos dois mandatos presidenciais tucanos e com as medidas antinacionais, antidemocráticas e antipopulares que a direita neoliberal assumidamente pretende de novo impor ao Brasil, caso consiga voltar ao poder, com Marina ou Aécio.
Os valores maiores da esquerda estão sendo hoje encarnados por Dilma nessa disputa. E o orgulho de ser petista nada mais é do que o orgulho de ser de esquerda. Orgulho de acreditar e lutar por igualdade, liberdade, justiça e democracia, e ver o PT no governo conduzindo o país nesse rumo, apesar de haver tantas forças contrárias, e apresentando tantos resultados positivos e importantes, na prestação de contas que tem feito à sociedade, durante esta campanha, como credenciais de enorme valor para seguir à frente do governo, na presidência da república.
Portanto, a hora é agora, companheiro Marcus Vinícius. Não vamos deixar passar.
Em nenhum outro momento, posterior a essa eleição, a militância da zonal estará mais disposta ao engajamento, nem os filiados de nossa base estarão mais receptivos a dialogar conosco e a reforçarem seus laços com o partido.
Adiar o necessário encontro entre este diretório e sua base a pretexto de priorizar as ações gerais da campanha, convocadas pelos diretórios superiores, é deixar passar o ambiente político e psicológico mais favorável a esse encontro e perder uma oportunidade que talvez tão cedo não se repita.
A melhor contribuição que este diretório pode dar ao PT nesta campanha eleitoral não é a presença pouco numerosa, embora aguerrida, de sua vanguarda e dirigentes, nos eventos gerais para os quais ele é chamado.
A melhor contribuição que este diretório pode dar ao PT nesta campanha, é trabalhar intensamente para incorporar à campanha os milhares de filiados de sua base, ora dispersos e inativos, e ajudar o partido a não só ganhar mais votos e eleger seus candidatos, mas também sair dessa eleição mais organizado e mobilizado, com força redobrada e mais preparado para enfrentar novas e mais duras batalhas.
Por isso é que eu proponho ao 1º Diretório Zonal que o trabalho de criação dos Comitês de Filiados por Bairro, a partir das planilhas que lhes enviei, comece agora, sem demora, antes que as condições para que obtenhamos os melhores resultados deixem de existir, com o fim da eleição.
Faltam 41 dias para o segundo turno. E, nesse tempo, com o ambiente político que temos, é possível fazer uma revolução nessa zonal. Basta tomar a decisão e encarar com afinco o trabalho. Sem medo do novo, que essa minha proposta representa. Sem hesitação. E sem preguiça.
Um abraço, companheiro.
Silvio Melgarejo
15/09/2014
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