sexta-feira, 19 de julho de 2013

Re: O "não-debate" da lista de e-mails da 1ª zonal. (6)

(Mensagem enviada em 19 de julho de 2013 à lista de e-mails do 1º Diretório Zonal e publicada em sua página na web com o número 13723. Trata-se de resposta a um comentário do então presidente do diretório)

No artigo intitulado "A mensagem da juventude brasileira",  publicado em 16 de julho, no The New York Times, Lula trata dos mesmos temas que acabo de abordar em minhas mensagens anteriores. Democracia partidária, trabalho de base e participação digital.
"Enquanto a sociedade entrou na era digital, a política permaneceu analógica". 

Esta frase lapidar lembrada por ele, descreve perfeitamente a atitude do presidente do 1º Diretório Zonal, Ricardo Quiroga, em sua recente mensagem, dirigida a mim, neste tópico. Leiam minha resposta a ele e vejam como o discurso de Lula corrobora tudo o que tenho lhes dito nesta lista de e-mails.

Numa outra frase, Lula aponta o caminho que deve ser seguido pelo Partido dos Trabalhadores, inclusive por este 1º Diretório Zonal onde estamos. Ele disse:
"Se as instituições democráticas utilizassem as novas tecnologias de comunicação como instrumentos de diálogo, e não para mera propaganda, elas iriam respirar ar fresco em suas operações. E seria mais eficaz trazê-las em sintonia com todas as partes da sociedade."

Abaixo os trechos do artigo do nosso líder maior que coincidem com as teses que tenho aqui defendido. Fala, companheiro Lula.
"A democracia não é um compromisso de silêncio. Uma sociedade democrática é sempre em fluxo, debater e definir as suas prioridades e desafios, em constante desejo por novas conquistas.
(...) 
A história mostra que, quando os partidos políticos são silenciados e as soluções são procuradas pela força, os resultados são desastrosos: guerras, ditaduras e perseguição das minorias. Sem partidos políticos não pode haver uma verdadeira democracia. Mas as pessoas simplesmente não querem votar a cada quatro anos. Eles querem interação diária com os governos locais e nacionais, e querem participar da definição de políticas públicas, oferecendo opiniões sobre as decisões que os afetam a cada dia. 
Em suma, eles querem ser ouvidos. Isso cria um enorme desafio para os líderes políticos. Exige as melhores formas de engajamento, através da mídia social, nos espaços de trabalho e nos campi, reforçando a interação com grupos de trabalhadores e líderes da comunidade, mas também com os chamados setores desorganizados, cujos desejos e necessidades não devem ser menos respeitado por falta de organização. 
Tem-se dito, e com razão, que enquanto a sociedade entrou na era digital, a política permaneceu analógica. Se as instituições democráticas utilizassem as novas tecnologias de comunicação como instrumentos de diálogo, e não para mera propaganda, eles iriam respirar ar fresco em suas operações. E seria mais eficaz trazê-los em sintonia com todas as partes da sociedade. 
Mesmo o Partido dos Trabalhadores, que ajudei a fundar e que tem contribuído muito para modernizar e democratizar a política no Brasil, precisa de profunda renovação. É preciso recuperar suas ligações diárias com os movimentos sociais e oferecer novas soluções para novos problemas, e fazer as duas coisas sem tratar os jovens de forma paternalista."

É isto.

Silvio Melgarejo

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