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Nova versão do texto “Reflexões e propostas para a administração do 1º Diretório Zonal do PT-Rio/RJ”, enviado à lista de e-mails do diretório em 2/7/2013
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Construção partidária? Organização Partidária? Não. Vamos usar o termo que melhor define as nossas necessidades. O PT precisa de Administração Partidária.
Administração é a ciência social que estuda o desempenho das organizações para identificar, desenvolver e sistematizar, as práticas que apresentam os melhores resultados, transformando-as em teorias destinadas a orientar a construção e manutenção de outras organizações.
Administrar é coordenar o processo de planejamento, organização, liderança da execução e controle dos resultados, das ações de uma organização, para alcançar seus objetivos.
Planejar é definir objetivos e as ações necessárias para atingi-los, considerando os recursos disponíveis.
Organizar é distribuir os recursos disponíveis segundo algum critério. É definir quem faz o que, onde e de que maneira.
Liderar a execução é influenciar os membros da organização a realizarem as tarefas que lhes são designadas, segundo as orientações estabelecidas.
Controle é a avaliação permanente dos resultados.
Essas quatro funções – planejamento, organização, liderança e controle – compõem o que se chama de Processo Administrativo.
Agora, voltando à política.
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Administrar para democratizar e lutar. Esta deve ser a palavra de ordem da 1º zonal, neste ano de 2014 e nos próximos, expressão da política prioritária que precisa ser desenvolvida por seus dirigentes e por sua vanguarda, para dar ao partido condições de enfrentar e vencer os graves desafios que lhe são postos pela nova conjuntura inaugurada depois dos protestos de junho.
O tema da Administração Partidária, é hoje, a mais importante e necessária discussão que precisa ser feita pelo Partido dos Trabalhadores, assim como as atividades de Administração Partidária, são as suas mais importantes e necessárias tarefas. O déficit administrativo do PT do Rio, muito particularmente o desta zonal, é algo que salta aos olhos de tão evidente. Este é, sem dúvida nenhuma, o nosso mais grave problema, porque a falta de uma adequada política administrativa compromete o funcionamento da democracia interna do partido e anula inteiramente a sua capacidade de promover ações coletivas de impacto social e político proporcional ao seu número de filiados. Investir na administração da 1ª zonal, portanto, é o único caminho seguro para nos tornamos aqui, nas zonas centro e sul do Rio, aquilo que o PT se propõe a ser, na resolução política de seu 3º Congresso, de 2007: um partido democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente.
O ano de 2013 foi marcado por uma virada brusca da conjuntura política, com a eclosão dos protestos de junho. Naquele momento a luta de classes mudou de patamar. Foi das urnas para as ruas e radicalizou-se como há décadas não se via. O PT, pego de surpresa, apanhou, literal e politicamente, porque não estava nenhum pouco preparado para aquela situação, embora ela fosse bastante previsível. Afinal, em algum momento as ruas, necessariamente, voltariam a ser palco da disputa política. Pois esse momento veio e ali ficamos nós, perplexos e impotentes, diante dele.
A onda de megamanifestações acabou recuando, as massas voltaram prá casa e as ruas estão, por ora, em calmaria. Por ora. Mas a fragilidade que o PT demonstrou no calor daqueles episódios, não pode ser esquecida pela sua militância. Quando o PT tomou a decisão de ir prás ruas disputar com a direita a direção do movimento de massas, o resultado foi desastroso porque, com baixíssimo número de militantes, nós fomos facilmente derrotados. Evidenciou-se, ali, uma realidade jamais cogitada nas duas últimas décadas. A de que nos faltam militantes. O pequeno e bravo contingente que nos restou está muito longe de ser suficiente para confrontar hoje e derrotar nas ruas a direita. É preciso refletir sobre como chegamos a esse ponto e o que podemos fazer para superar esse problema.
O PT é o segundo maior partido do país em número de filiados, com quase 1,5 milhão. Destes, uma parcela ínfima é militante. O militante é o trabalhador e o soldado voluntário da política. É a inteligência, a força produtiva e a infantaria do partido, nos embates mais duros e extenuantes do dia a dia, que se dão no chão da sociedade, ininterruptamente, longe dos holofotes da mídia. Os militantes são, além disso, as células nervosas do partido, que transmitem e recebem estímulos do partido e da sociedade, fazendo a ligação entre ambos. Sem militantes o partido perde sensibilidade para captar o que está acontecendo no ambiente social. Isso explica, de certa forma, o susto que levamos em junho. Sem militantes, não tivemos sensibilidade para perceber o que estava em gestação.
Agora, perguntem-se, meus amigos, por que nos faltam militantes, se temos tantos filiados? Será falta de disposição dos filiados, será falta de política do partido ou será falta de iniciativa e empenho dos nossos dirigentes?
Um partido é uma associação e associar é somar. Quando um eleitor do PT se filia ao partido, ele afirma, com esse gesto, o seu desejo de somar, de contribuir com algo, além do voto nas urnas. O filiado é, portanto, alguém que se dispõe a ser mais do que eleitor. Ele quer participar da elaboração política e das decisões, quer contribuir financeiramente, e quer ser um trabalhador e um soldado voluntário a serviço do partido e suas causas. Ele quer realmente “fazer parte” e “fazer a sua parte”.
O “pré-sal” do PT é a sua base de filiados. É dela, e só dela, que o partido pode extrair todos os recursos humanos e materiais necessários para enfrentar e vencer a dura luta que tem pela frente. E quem tem o dever político e a prerrogativa estatutária intransferível de extrair e administrar esses recursos é a direção partidária. O dever da direção partidária é corresponder ao desejo do filiado de participar, acolhendo sua intenção de ajudar e absorvendo todos os recursos que ele queira e possa oferecer, para o devido emprego na realização das ações políticas necessárias à conquista dos objetivos do partido.
Na zonal, somos 4.552 filiados, segundo o Diretório Municipal. Essa, companheiros e companheiras, é a preciosa reserva de militantes e quadros que temos por aqui. É aí, e só aí, entre estes 4.552 filiados, que o 1º Diretório Zonal vai poder recrutar novos militantes e quadros, para atuação nas novas frentes de trabalho e luta, que o PT precisa abrir na sociedade, para responder às exigências da nova conjuntura aberta pelos protestos de junho. É preciso entender porque a base de filiados do PT das zonas centro e sul do Rio se manteve até agora como reserva militante ociosa e improdutiva, para poder reverter esse quadro e torná-la ativa e produtiva.
Perguntei-lhes, parágrafos atrás, porque acham que ao PT faltam militantes. Se por falta de disposição dos filiados, se por falta de política do partido ou se por falta de iniciativa e empenho dos dirigentes. A tese que defendo é de que falta ao Partido dos Trabalhadores uma política administrativa adequada ao seu propósito de ser um partido democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente, como determina a resolução política de seu 3º Congresso, de 2007. O partido tem recursos para isso, mas não os usa, e não os usa, a meu ver, porque não sabe o que fazer e como fazer.
Quando falo em Política Administrativa, refiro-me a uma metodologia que permita ao partido usar os recursos que tem, nas ações que conceba para atingir seus objetivos. Essa metodologia, que ainda nos falta, deveria, a meu ver, ser formulada pela direção nacional do partido para orientar todos os demais níveis de direção onde, frequentemente, membros de diretórios acabam tendo mal desempenho por não saberem o que fazer e como fazer. Mas, enquanto a direção nacional não faz isso, creio que a 1ª Zonal poderia e deveria fazer um esforço para elaborar o seu próprio Manual de Administração Partidária, para seu próprio uso e para oferecer, quem sabe, mais adiante, como contribuição ao conjunto do partido, pelo menos para que se inicie um debate mais amplo sobre esse tema.
Companheiras e companheiros. Nenhuma das discussões que tem sido propostas por vocês, até agora, na lista de e-mails ou na comunidade do Facebook, é mais importante do que a discussão ainda não feita sobre a missão que nós temos de preparar o partido para botá-lo em movimento. Por mais pertinentes e importantes que sejam os temas levantados, o debate que sobre eles façamos só será realmente útil se puder chegar ao conjunto dos filiados de base, para se transformarem em ações práticas coletivas. Por ora, somos ínfima minoria na lista de e-mails, na comunidade do Facebook e, sobretudo, nas reuniões presenciais, e, ao que tudo indica, muito pouco conscientes dos graves problemas administrativos que temos e de como esses problemas inviabilizam o Diretório Zonal como força política nas zonas centro e sul do Rio.
O debate que nós temos que fazer é sobre como incorporar efetivamente ao partido o conjunto dos filiados de base, de modo que eles possam dar vida ao partido, para que o partido se torne um sujeito político que possa ser realmente reconhecido, por sua presença e atuação, nos bairros dessa região da cidade. Nós, que aqui estamos, circunstancialmente somos a vanguarda do PT. Mas somos a vanguarda de um partido esvaziado. Lá fora uma multidão de filiados permanece dispersa e distante do partido, porque o próprio partido, tendo-a formalmente aceito, manteve-a à margem de debates, decisões e atividades. A nossa falta de iniciativa levou a que o ato da filiação tenha perdido totalmente o sentido de um compromisso político, para se transformar em mera formalidade burocrática.
A força de um partido está na ação concentrada de seus membros sobre determinados objetivos. Essa unidade de ação coletiva exige planejamento, organização, liderança e controle. Numa palavra, exige administração. Esse é o papel da direção partidária. Administrar as intenções e os esforços dos filiados, fazendo-os convergir para um ponto, um único e inconfundível ponto, no espaço e no tempo da sociedade. E a condição básica para que se consiga dar essa coesão à ação política partidária é a existência de uma direção que se comunique com sua base de filiados, mediando o debate coletivo para a formação de consensos, e organizando as disposições e disponibilidades existentes para a vocalização de um discurso comum e o desenvolvimento de ações unificadas.
Todo partido é uma organização, toda organização é uma associação, e toda associação é uma soma de intenções e de esforços. Milhares de filiados dispersos e sem coordenação não formam, de modo algum, um partido, pela razão simples de que não somam absolutamente nada. Pois esta é a situação que temos em nossa zonal. A rigor, os petistas daqui, não formam sequer uma comunidade, já que estão diluídos na sociedade, sem manter, uns com os outros, qualquer vínculo ou interação que permita a realização de ações combinadas. A exceção são as diminutas lista de e-mails, comunidade do Facebook e reuniões mensais presenciais, que não tem servido senão para discussões sem efeito prático.
O PT não existe, como partido, nas zonas sul e centro do Rio, pela evidente razão de que o Diretório Zonal não dirige a zonal, e não a dirige porque não vai ao encontro e não se comunica com sua base de filiados. A comunicação é o fator mais importante para o sucesso de qualquer organização. Sem ela, sequer um planejamento correto de ações é possível, porque não se terá o necessário conhecimento dos recursos disponíveis. E se não se conhece os recursos disponíveis, como se poderá organizá-los? Como, além disso, liderar pessoas com as quais não se tem o menor contato?
As atribuições do Diretório Zonal estão bem definidas e descritas no Estatuto do PT. Seus objetivos, aí também inscritos, são os objetivos nacionais do partido adaptados às realidades locais. Basicamente, o que o partido precisa e o estatuto determina é que os diretórios zonais atuem para garantir a própria democracia interna e o próprio poder de ação no espaço geográfico em que lhes compete atuar. Portanto, todo planejamento que se faça para a atuação do 1º Diretório Zonal, deve se basear no conhecimento profundo desses três fatores balizadores essenciais: o estatuto do partido, a realidade local e a base de filiados. Nesse sentido é que eu lhes apresento as seguintes propostas e peço que as examinem:
OBJETIVOS QUE PROPONHO AO 1º DIRETÓRIO ZONAL
1º - Criar e manter uma rede de comunicação interna, a Rede Zonal de Comunicação Partidária
2º - Criar e dar suporte político e administrativo à manutenção de, pelo menos, um núcleo de base por bairro e dos núcleos setoriais zonais previstos no estatuto do PT.
3º - Criar o Fundo Partidário Zonal, alimentado por contribuições financeiras voluntárias dos filiados.
AÇÕES QUE PROPONHO PARA ATINGIR ESTES OBJETIVOS
1 - Mapear o perímetro de ação do 1º Diretório Zonal, bairro a bairro, rua a rua, Cep a Cep, para permitir o planejamento de suas atividades.
2 - Criar o banco de dados do 1º Diretório Zonal, com informações sobre filiados, ruas, bairros, instituições, dados para contatos com especialistas para entrevistas e consultas, e todo material que possa servir à reflexão e ao debate intrínsecos aos processos de elaboração política e ao planejamento de atividades práticas.
3 - Realizar, anualmente, o Censo Partidário Zonal, para estabelecer e conservar canais seguros e permanentes de comunicação com os filiados, e localizar, identificar e quantificar os recursos humanos presentes na base do 1º Diretório Zonal, para permitir o planejamento de suas atividades.
4 - Criar redes de filiados por bairro, com o uso articulado da internet, do telefone, da carta e das visitas domiciliares, de modo que o partido tenha vários canais de interlocução com sua base. Estas redes locais, conectadas entre si e com o Diretório, formariam a Rede Zonal de Comunicação Partidária.
5 - Reconhecer as redes de filiados por bairro, que se reunirem apenas pela internet, como núcleos de base, como determina a resolução número 35, da reforma estatutária aprovada no 4º Congresso do PT, de 2011.
6 - Criar o Programa Zonal de Voluntariado Petista, que seria um programa permanente de estímulo à participação político-partidária e de oferta de oportunidades de trabalho voluntário em frentes abertas pelo próprio diretório.
7 - Convocar a Conferência Zonal de Administração e Finanças Partidárias e a Conferência Zonal de Comunicação Partidária, para a elaboração de propostas de políticas para as secretarias de Organização, Finanças e Comunicação do Diretório Zonal, e para a identificação de quadros técnicos que possam ajudar a implementá-las.
8 - Criar a Campanha Financeira Permanente do 1º Diretório Zonal, para arrecadar contribuições voluntárias dos filiados e alimentar o Fundo Partidário Zonal.
9 - Inscrever o 1º Diretório Zonal no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), cumprindo o que determina o artigo 214 do Estatuto do PT, para dar segurança jurídica ao partido, ao diretório e aos filiados que com ele desejarem contribuir financeiramente.
10 - Fazer a adesão do 1º Diretório Zonal ao sistema Rede PT Brasil, para manter o comando nacional do partido permanentemente atualizado sobre o trabalho que está sendo desenvolvido na base, de modo a melhor poder fazer o seu planejamento.
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Companheiras e companheiros. Construir um partido nada mais é que filiar simpatizantes e criar e manter estruturas de comunicação e de participação democrática nas decisões. É este o propósito do programa que lhes apresento, sem jamais deixar de considerar que para realizá-lo em sua integralidade, precisamos de quadros em quantidade superior à que hoje temos. Por isso mesmo, o próprio programa já contém uma política de identificação e recrutamento de quadros, composta pelo censo partidário, pelo programa de voluntariado e pelas conferências temáticas.
Os teóricos da Administração ensinam que a primeira etapa de qualquer processo administrativo é o Planejamento, que consiste em definir objetivos, atividades e recursos. Nesta etapa, é que o administrador tem que tomar ciência da disponibilidade dos recursos de sua organização, para avaliar que ações podem ser desenvolvidas e que objetivos podem ser alcançados mediante o seu emprego. O ponto de partida, portanto, de qualquer processo administrativo deve ser o conhecimento dos recursos da organização. Por isso, proponho a realização do Censo Partidário Zonal, para que haja um levantamento minucioso da quantidade, da qualidade e da localização dos recursos humanos existentes na base de filiados do PT das zonas centro e sul do Rio de Janeiro. A disponibilidade dos recursos que o partido tem em sua base é que vai determinar as ações que ele pode realizar e os objetivos que ele pode ter a expectativa de alcançar.
Reitero o meu entendimento de que militante é apenas o filiado que trabalha voluntariamente sob o comando do partido, e não o que, sendo apenas eleitor, atua de forma autônoma. Quadros são os militantes mais qualificados, que surgem da própria base de filiados, revelando características que os fazem destacar-se em meio aos demais, com talento especial para atividades específicas e um alto grau de compromisso com a construção do partido e com a defesa de suas causas. Num partido de massas e de quadros, como o que o PT se propõe a ser, os quadros dirigem a massa e se submetem a uma disciplina de estudo, trabalho e luta, que das massas não se exige, nem se espera. Por isso é fundamental ter uma política muito bem delineada para eles, afim de torná-los capazes de desempenhar sua função primordial de dirigentes.
Quadros não nascem prontos, nem caem do céu. Revelam-se na ação política cotidiana, onde o potencial que trazem se desenvolve no contato com os militantes-quadros mais experientes, com os quais fazem o seu aprendizado e treinamento. O Diretório Zonal tem que ter, por isso, uma rotina de atividades políticas que dê aos filiados a oportunidade de atuarem como militantes. Atentos ao desempenho de cada militante, os dirigentes devem dar aos melhores e aos mais empenhados uma atenção especial, para ajudarem a desenvolver o potencial que eles revelam em suas ações. Os melhores militantes serão os futuros quadros, que devem ser preparados para assumir a responsabilidade de dirigentes, conforme suas características particulares, inicialmente em níveis inferiores da hierarquia partidária, onde, continuamente postos à prova, se preparam para assumir responsabilidades de maior magnitude.
Na política, como em muitas outras atividades – o esporte e as artes, por exemplo –, a quantidade gera a qualidade. Quanto mais se repete um movimento, mais se desenvolve uma habilidade e quanto maior o número de indivíduos observados no exercício de suas habilidades, maior o número dos que se destacam por revelarem uma habilidade naturalmente superior aos demais. Só se transforma um filiado-eleitor num militante, dando a ele oportunidade e estímulo. E quanto maior o número de militantes, maior o número de quadros, já que os quadros nada mais são do que os melhores militantes assumindo responsabilidades à altura de suas superiores qualidades e potenciais.
Se pensam, com razão, os companheiros, que somos poucos ainda ante um projeto que lhes parece um tanto ambicioso, digo-lhes que não se subestimem e que considerem a força indutora e o efeito pedagógico do exemplo que podem dar. Ativismo gera ativismo, movimento gera movimento. Vimos de longos anos de paralisia e chegou a hora de quebrar essa inércia, para ir ao encontro de nossa base de filiados, onde certamente haveremos de encontrar novos parceiros para a construção do PT que a esquerda democrática e a classe trabalhadora precisam: um partido realmente democrático, de massas e de quadros, militante e dirigente, como definiu o nosso 3º Congresso. Chega de pensar por pensar, e debater só prá marcar posição. É hora de pensar para agir e pensar em como agir. É hora de ir para a base, transformar eleitores em militantes e militantes em quadros. Este, companheiros e companheiras, é o grande desafio que temos o dever de encarar para avançar com nosso projeto, nessa nova etapa da luta de classes que foi inaugurada pelos protestos de junho.
Saudações Petistas,
Silvio Melgarejo
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