sexta-feira, 15 de maio de 2015

Re: A saída é pela esquerda.....POR UM FRENTE DE ESQUERDA COM FREIXO EM 2016!!! (1)

(Mensagem enviada à lista de e-mails do 1º Diretório Zonal. Trata-se de resposta ao comentário de um companheiro)

Marcos Zarahi.

Olha, eu vou te citar só dois exemplos do que fez o lulopetismo, que são estes das notícias aqui abaixo.

Agora, eu te pergunto: o que fazia o PSOL enquanto o lulopetismo trabalhava para alcançar estes resultados?

Eu te digo: lutava contra, junto com a Globo, o PSDB, o DEM e o PPS, para inviabilizar tudo que estava sendo feito.

Lembra dos 40 bilhões que esta coalizão oposicionista tirou da saúde com a derrubada da CPMF?

Lembra do endosso que o PSOL deu e dá à fraude jurídica do mensalão?

Pois é. O PSOL fez de tudo prá sabotar os governos do PT.

Mas nem o PSOL, nem o Brizola ou o brizolopetismo, conseguiram realizar nada, mas nada mesmo, que possa ser comparado ao que foi feito durante os governos do lulopetismo, que incluem o da ex-pedetista Dilma Rousseff.

Eu não sou lulopetista, sou petista. E considero o PSOL um partido esquerdista de classe média, com discurso moralista, mas um tremendo telhado de vidro, que a Globo só não estilhaça porque o tem como aliado contra o PT.

Refiro-me ao desvio de recursos do sindicato dos previdenciários do Rio que, segundo a deputada Janira Rocha, foram usados para fundar o PSOL e financiar suas campanhas eleitorais. Enquanto a executiva do partido no Rio recomendou a expulsão da deputada, o PSOL nacional arquivou o processo e encerrou o caso. Por que será?

Portanto, não me venha com essa de que o lulopetismo não tem moral prá criticar o PSOL, porque tem, sim, e muita, porque fez muito, mas muito mais pela classe trabalhadora do que o PSOL sequer sonhou em fazer em tão curto prazo.

Sei que deve ser um tanto sofrido prá você, que odeia o Lula, mas leia as notícias abaixo.

Faz uma coisa prá doer menos. Esquece o Lula e imagina que foi um governo do Brizola que conseguiu fazer isto e me diz:

É ou não é uma façanha para encher de orgulho qualquer partido ou militante de esquerda?

Seguimos falando sobre PT, Lula, PSOL e quem tem mais moral que quem, se você quiser.

Silvio Melgarejo

15/05/2015

Brasil reduz a pobreza extrema em 75%, diz FAO.


UOL - O Mapa da Fome 2013, apresentado na manhã desta terça-feira (16), em Roma, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), mostra que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema - classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012.

No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%. Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões de pessoas vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia.

O relatório da FAO mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do país nessa área. Não por acaso, foi criado pelo então ministro do governo Lula, José Graziano, hoje diretor-geral da FAO.

De acordo com o documento, a prioridade dada pelo governo Lula ao combate à fome - citando a fala do ex-presidente de que esperava fazer com que todos os brasileiros fizessem três refeições por dia - no Fome Zero é a responsável pelos avanços.

Inicialmente concebido dentro do Ministério de Segurança Alimentar, o programa era um conjunto de ações nessa área que tinha como estrela um cartão alimentação, que permitia aos usuários apenas a compra de comida. Logo substituído pelo Bolsa Família, o Fome Zero foi transformado em um slogan de marketing englobando todas as ações do governo nessa área.

"O resultado desses esforços são demonstrados pelo sucesso do Brasil em alcançar as metas estabelecidas internacionalmente", diz o relatório, ressaltando que o Brasil investiu aproximadamente US$ 35 bilhões em ações de redução da pobreza em 2013.

A América Latina é a região onde houve maior avanço na redução da pobreza e da fome entre 1990 e 1992, especialmente na América do Sul, com os países do Caribe ainda um pouco mais lentos. O relatório mostra que o número de pessoas subnutridas na região passou de 14,4% da população para cerca de 5%. Além do Brasil, a Bolívia é citada como exemplo. Apesar de ainda ter quase 20% da população abaixo da linha da pobreza, saiu de um porcentual próximo a 40%.

No mundo todo, 805 milhões de pessoas ainda passam fome. São 100 milhões a menos do que há uma década, e 200 milhões a menos do que há 20 anos, mas ainda muito abaixo da velocidade que permitiria ao mundo cumprir a primeira meta dos objetivos do milênio, de reduzir a pobreza extrema à metade até 2015. Atualmente, apenas 63 países cumpriram a meta. Outros 15 estão no caminho e devem alcançá-la. O relatório completo está disponível no site da FAO.


"O BRASIL SAIU DO MAPA DA FOME PELO FRUTO DE UMA DECISÃO POLÍTICA"


"Esse resultado não é uma casualidade", afirma durante encontro na FAO o vice-ministro do Desenvolvimento Social e Luta contra a Fome do Brasil

13 outubro de 2014, em Roma - O Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva, realizou hoje uma reunião com o vice-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil, Marcelo Cardona, que está em Roma para participar do Comissão de Segurança Alimentar (CFS), que começou nesta segunda-feira na sede da Organização.

O notável progresso feito pelo Brasil na luta contra a fome e a insegurança alimentar foi o tema do encontro. "Esse é o lugar onde nós estamos agora, fora do Mapa da Fome da FAO", disse o vice-ministro Cardona após a reunião.

"Este resultado alcançado pelo Brasil não é uma coincidência", afirmou o vice-ministro. "É o resultado de muito trabalho e de uma decisão política do governo brasileiro, que investiu nos mais pobres por meio de políticas que possam realmente contribuir para a redução da fome."

Cardona destacou o "conjunto de ações do sistema coordenado de políticas de segurança alimentar e nutricional com transferência condicional de renda", citando como exemplos o programa Bolsa Família e o benefício da prestação continuada, para a população de renda mais baixa.

"É com esse conjunto de políticas coordenadas ligadas às ações em torno da agricultura familiar que o Brasil conseguiu superar a pobreza extrema e deixar o mapa da FAO", acrescentou o vice-ministro.

Apoio à agricultura familiar  

Cardona explicou também as iniciativas que o Governo do Brasil desenvolveu para facilitar o acesso ao crédito, prestar assistência técnica e proporcionar maior segurança aos agricultores familiares.

Cooperação Sul-Sul

 "O Brasil tem um conjunto de experiências que podem ser compartilhadas e tem o absoluto interesse em conhecer outras políticas que podemos desenvolver internamente", disse Cardona em referência aos programas de cooperação Sul-Sul, por meio do qual o país apoia os países africanos e os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), entre outros.

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