Crítica, deve haver sim. Mas aos atos dos nomeados depois de empossados e não ao ato de os nomear, antes deles tomarem qualquer medida.
Se dissermos a um trabalhador "este ministro é seu inimigo, vamos lutar contra ele, porque ele fez isso e aquilo no passado", muito provavelmente ele não nos dará ouvidos.
Mas se dissermos a um trabalhador "veja o que este ministro está fazendo, ele está prejudicando você, vamos lutar contra ele", e o trabalhador considerar que realmente está sendo prejudicado, mesmo que não digamos que esse ministro é seu inimigo, ele o verá como tal, e concordará que há razão prá lutar.
Lutar contra as recentes indicações de Dilma para sua equipe de governo, é lutar contra expectativas que os trabalhadores não têm sobre os nomes anunciados, por não lhes conhecer.
Os trabalhadores só terão a oportunidade de formar opinião a partir do momento em que puderem julgar os atos destes ministros que estão indicados, depois que eles forem empossados.
O que eu quero dizer é que a discussão com os trabalhadores, para ser produtiva, deve se dar sobre atos e fatos que eles tenham a clara percepção que os atingem, e não sobre meras expectativas ou opiniões baseadas em experiências que eles não viveram concretamente e que não sentiram na própria pele.
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