segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lewandowski, juiz. Barbosa, capacho da Globo.

Acabei de passar lá no velho Orkut e me senti provocado pela afirmação feita por um membro da comunidade em que estava. Ele disse o seguinte sobre o julgamento do mensalão: 
"Todos tiveram bons advogados, e foi feita justiça. E juiz indicado não deve ser um CAPACHO! Só o Lewandowski que perdeu a noção do ridículo". 

Quero compartilhar com vocês a resposta que dei ao cidadão, em defesa da verdadeira justiça, que não foi feita, e do ministro Ricardo Lewandowski, único dentre os juízes do STF realmente comprometido com ela, no julgamento da AP-470.
Minha resposta: É ridículo condicionar a condenação dos réus à apresentação de provas da materialidade e da autoria dos crimes a eles imputados?  
É ridículo homenagear o direito, mantendo inabalável fidelidade a ele, enquanto outros o profanam? 
Se a justiça foi feita, onde estão as provas de que houve compra de votos?  
De que vale ter bons advogados num tribunal que subverte os princípios mais elementares do direito penal, como o da presunção de inocência e o do ônus da prova? 
Joaquim Barbosa e seu bando estupraram a Justiça, rasgaram a constituição brasileira, sob os aplausos e gritos histéricos dos inimigos da democracia e da justiça social.  
O único magistrado digno desse nome no STF é o ministro Ricardo Lewandowski, que não se curvou às pressões orquestradas pelo movimento macartista brasileiro, nem se deixou corromper, como os outros, em troca de alguns agrados à própria vaidade.
Juiz não deve ser capacho. 
Você tem razão. Lewandowski foi o único que não admitiu ser capacho dos macartistas brasileiros, capitaneados pelas Organizações Globo, do filho de anticomunista e antipetista visceral, Roberto Irineu Marinho. 
Barbosa e seu bando, estes sim são verdadeiros capachos dos inimigos do povo, executores de um golpe político maquiado de legalidade, que joga na lama a imagem da suprema corte brasileira, e ainda encherá de vergonha o povo brasileiro quando ele se der conta do escândalo que ali ocorreu. 
Viva a Justiça verdadeira, com J maiúsculo!!! 
Viva aquele que melhor a encarnou no julgamento da AP-470, o ministro Ricardo Lewandowski!!!

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