O Exército Brasileiro matou mais brasileiros na pandemia do que paraguaios na Guerra do Paraguai. Lá foram cerca de 300 mil. Aqui já é mais de meio milhão. Lá usaram armas brancas e de fogo. Aqui, retardaram a vacinação do seu próprio povo, porque durante meses só compravam de quem desse propina. E agora que se veem acuados pelas investigações dos seus crimes, levantam suas vozes, insolentes, para ameaçar a sociedade indignada, numa tentativa vã de intimidá-la e intimidar quem investiga. Atitude típica de bandidos quando prestes a ser desmascarados.
Pois o povo brasileiro não vai abaixar a cabeça para ameaça de bandido fardado. Como se não bastassem os imorais privilégios que gozam, os militares brasileiros hoje disputam com os políticos mais corruptos quem rouba mais dos cofres públicos. Eles, que tinham fama de probos e competentes, entraram em peso no governo Bolsonaro e foram postos à prova. Nunca houve tantos militares ocupando cargos civis num governo como agora - nem na ditadura eram tantos - e no entanto esse governo excede todos os demais em corrupção e incompetência e em desapreço pela lei, pelo país e por seu povo.
Falsos moralistas, falsos legalistas e falsos patriotas, os militares converteram exército, marinha e aeronáutica em braços armados de uma quadrilha que se locupleta, desviando dinheiro público, até mesmo da saúde. Os militares, que tinham a confiança e o respeito do povo, decepcionaram. A decepção é tamanha que já se diz jocosamente das forças armadas que são forças cagadas. E é bem apropriado que assim sejam chamadas porque, assim como o presidente, só fizeram merda nesse governo. Bolsonaro disse que cagou para a CPI e muita gente ficou chocada. Mas afinal o que fez Bolsonaro na vida além de cagadas? A única novidade é que agora ele tem a companhia dos militares, as forças armadas cagam com ele.
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