quarta-feira, 29 de abril de 2015

E o PT é um carro enguiçado.

(Trecho da mensagem intitulada "Não é golpismo. Mas é uma proposta inócua", que enviei à lista de e-mails do 1º Diretório Zonal em resposta à mensagem de uma companheira, intitulada "Continuo achando que é golpismo", durante debate sobre a proposta apresentada por alguns companheiros de substituição de Rui Falcão por Lula, na presidência do PT)

A falta de iniciativa da atual direção do PT decorre do reconhecimento, por parte dos dirigentes, de que o partido não está nenhum pouco preparado para o combate político nas ruas, fora das instituições do Estado. Reconhecimento de que a base do PT não responde ao comando da direção. E se a base não responde ao comando, qualquer iniciativa da direção será inevitavelmente frustrada. É este o medo da direção do PT.

E desde quando e por que a base não tem respondido ao comando da direção?

Desde agora, um ano atrás, cinco?

Não, a base não responde ao comando da direção do partido há muitos anos.

E não responde ao comando não porque não queira, mas porque não consegue.

E não consegue porque está desorganizada e porque a cadeia de comando do partido, formada pelos seus diretórios, não,funciona.

Tanto uma coisa, quanto outra, a desorganização da base e o não funcionamento dos diretórios se devem à falta de disciplina dos dirigentes e à falta de controle de suas atuações e desempenhos pelas instâncias superiores do partido.

Sem controle, a disciplina afrouxa e os deveres dos dirigentes deixam de ser cumpridos

Por isso a Onda Vermelha convocada por Rui Falcão em 2013 foi uma marola.

E por isso os abaixo assinados da Reforma Política e da Democratização da Mídia fracassaram.

O partido simplesmente não funciona.

O melhor piloto não ganhará corrida nenhuma com um carro enguiçado.

E o PT é um carro enguiçado.

Troque-se o Rui Falcão pelo Lula e o desempenho dessa nossa charanga vai continuar o mesmo.

Porque não estamos sendo capazes de enxergar a origem dos problemas de funcionamento do partido.

E isto impede, naturalmente, que os solucionemos.

Quando eu digo insistentemente que sem administração, não se realiza a política, quero dizer que para o partido ser capaz de transformar uma ideia de ação política em ação política efetiva, tem que ser capaz de tratar adequadamente os recursos presentes em sua base de filiados. Isto é administração, Eugênia. Isto é administração, companheiros. Administração a serviço da realização da política.

Por isso, considero a substituição de Rui por Lula não uma medida golpista, mas uma medida inócua. Nada mudaria. Até porque, como eu já disse antes, a política de Rui é a política de Lula. Trocar um por outro seria trocar seis por meia dúzia. Mudaria o estilo do presidente, mas manteria-se a política - inclusive administrativa - errada, que tem há décadas - sim, há décadas - comprometido o funcionamento da democracia interna do PT e anulado inteiramente o poder de ação coletiva do partido na sociedade.

Silvio Melgarejo

29/04/2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Decisão histórica: O PT não aceita mais doação de empresas.

O Diretório Nacional do PT tomou hoje uma das mais importantes decisões da história deste partido. A partir de agora, o PT não aceitará mais doações financeiras de empresas para suas campanhas eleitorais. A resolução diz o seguinte:
"Ao mesmo tempo que lutamos pelo fim do financiamento empresarial decidimos que os Diretórios Nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados(as) ao 5º. Congresso Nacional do PT.

O Partido revitalizará a contribuição voluntária, individual dos filiados, filiadas, simpatizantes e amigos. Tais definições são coerentes com nosso Estatuto, segundo o qual “arrecadação básica e permanente do Partido é oriunda de seus próprios filiados”. Ao mesmo tempo, condizem também coerentemente com a nossa defesa de uma reforma política democrática que ponha fim à interferência do poder econômico nas decisões políticas."
Esta resolução é importante por duas razões.

Em primeiro lugar, porque não existe independência política onde há dependência financeira e o PT, realmente, se tornou completamente dependente do dinheiro dos empresários para financiar suas campanhas.

E ao se tornar dependente financeiramente dos empresários, o partido fatalmente perdeu também a independência política, o que explica muitas de suas omissões, hesitações e decisões equivocadas. ´

Em segundo lugar, esta decisão é importante porque o dinheiro fácil das empresas acabou colaborando para o abandono completo de qualquer preocupação dos dirigentes e  parlamentares do partido com o trabalho político e organizativo junto aos filiados de suas bases.

Agora acabou a mamata dos dirigentes fantasmas e dos candidatos sumidos. Quem quiser ter dinheiro para campanha, vai ter que construir e manter uma boa e saudável relação política com os filiados de sua base.

Hoje os diretórios não funcionam ou funcionam muito precariamente porque os dirigentes e candidatos não precisam das contribuições financeiras dos filiados, já que contam com as generosas "doações" de empresários muito "solidários" e "desinteressados".

Com a decisão tomada, os dirigentes e parlamentares vão ter que procurar os filiados de base, ou vão ficar sem dinheiro para as campanhas.

O PT deu hoje, portanto, um importante passo na direção do resgate de sua independência de classe. Não seria mesmo possível recuperar a independência política do partido como organização dos trabalhadores, enquanto da burguesia o partido continuasse dependente para o financiamento de suas campanhas eleitorais.

A partir de hoje, quem tem que bancar as campanhas eleitorais do PT, com dinheiro, sangue e suor, são os seus mais de 1,5 milhão de filiados e os milhões de eleitores do partido espalhados por todo o país.

A decisão histórica do PT de abolir a arrecadação financeira para campanhas eleitorais junto a empresas, acaba ademais com a contradição que havia entre a prática do partido e a proposta que ele defende de uma reforma política que estabeleça a proibição das doações empresariais.

Ao tomar a iniciativa de auto-impor-se esta regra, o PT enche-se de autoridade moral e política para discutir esta proposta com os trabalhadores, para cobrar dos demais partidos que transformem esta regra em lei e para cobrar de Gilmar Mendes que libere o processo que dela trata, sobre o qual há um ano ele está sentado.

Trata-se, portanto, de uma decisão que tem um grande significado político, capaz, inclusive, de resgatar a autoestima um tanto combalida da militância petista e alimentar sua esperança hoje minguada de uma efetiva renovação do PT, depois de tantos acidentes.

A militância agora vai poder, enfim, erguer a cabeça, bater no peito e encher a boca para dizer que o PT não quer e não depende do dinheiro da burguesia prá fazer campanha, porque o PT é o partido socialista dos trabalhadores e não tem rabo preso com patrão nenhum.

Mas se a renúncia das doações empresariais fortalece, de fato, o PT na luta pela reforma política, ela não garante que a proibição para todos os partidos aconteça até a eleição do ano que vem, seja pela aprovação no Congresso, seja por decisão do STF.

Isto significa que o PT vai ter que construir rapidamente a sua autonomia financeira para enfrentar as dificílimas eleições municipais de 2016.

Trata-se não só de um desafio político, mas de um desafio que é, sobretudo, administrativo.

O Estatuto do PT já define claramente qual deve ser a fonte de financiamento para todas as suas atividades, inclusive as eleitorais: os filiados do partido.

Diz o Estatuto do PT, em seu capítulo sobre os direitos e deveres dos filiados:
"Art. 14. São deveres do filiado ou da filiada:
(...)
V – contribuir financeiramente nos termos deste Estatuto e participar das campanhas de arrecadação de fundos do Partido;"
E, mais adiante, em seu capítulo sobre Finanças e Contabilidade:
"Art. 176. Os recursos financeiros do Partido dos Trabalhadores serão originários de:
I – contribuições obrigatórias de seus filiados e filiadas na forma deste Estatuto;
II – contribuições obrigatórias dos filiados e filiadas ocupantes de cargos eletivos, de confiança e dirigentes na forma deste Estatuto;
III – contribuições espontâneas de filiados ou filiadas e simpatizantes."
O cumprimento dessas disposições estatutárias exige que o partido tenha uma adequada política administrativa para os seus diretórios, principalmente para aqueles que constituem o último elo da cadeia de comando do partido em cada região, que são os diretórios zonais das capitais com mais de 500 mil habitantes e dos municípios com mais de 1 milhão, e os diretórios municipais das cidades menores. Estes diretórios são os que estão em contato mais direto com a base do partido.

Mas, como o PT nunca definiu política administrativa nenhuma, a arrecadação financeira também nunca foi feita da forma determinada pelo Estatuto. Agora vai ter que ser.

O PT, depois da acertada decisão que hoje tomou, fica, portanto, obrigado a encarar e dar solução para o seu histórico déficit administrativo, resultante de uma concepção equivocada de construção partidária, segundo a qual a política se realiza espontaneamente, dispensando a administração partidária.

O PT vai ter que, finalmente, admitir o fato de que sem administração, nenhuma política se realiza, ou não vai conseguir conquistar a sua autonomia financeira.

E, sem autonomia financeira, a independência financeira em relação à burguesia, agora decidida, vai tornar, fatalmente, o partido eleitoralmente menos competitivo e, portanto, mais sujeito a derrotas.

A resolução de hoje é, realmente, uma das mais importantes decisões que o PT tomou em pelo menos uma década, e os petistas têm motivos de sobra para se encherem de orgulho e esperança, motivos de sobra para festejar.

Mas esta decisão tão acertada coloca, ao mesmo tempo, o PT diante do maior desafio de toda a sua história, que é o de revolucionar-se administrativamente para ser capaz de realizar uma política revolucionária.

Vencer este desafio, cujo enfrentamento adiamos por 35 anos, desde a fundação do partido, exigirá de todos os membros do PT que superem preconceitos e renovem concepções.

Há, de fato, uma dura luta a ser travada dentro do PT para dotá-lo da organização, do comando e da disciplina, que são indispensáveis para o êxito de qualquer organização combatente, seja de natureza militar, seja de natureza política.

Não é uma luta entre tendências, é uma luta pela superação de uma cultura política e pela assimilação de outra.

Uma luta pela superação da cultura política sem sentido prático, que despreza a administração partidária, e pela assimilação de uma cultura política focada na ação, que tenha a administração partidária como elemento essencial, capaz de transformar ideias em atos e projetos em realizações.

"Sem administração, não se realiza a política" é a frase que melhor resume as necessidades do PT nesta sua nova fase.

Comando, organização e disciplina não são, em verdade, elementos da politica, são elementos da administração, dos quais o PT precisa para realizar a sua política e se tornar autossustentável financeiramente, mais democrático internamente e mais efetivo em suas ações nas ruas..

Na verdade, pensando bem, o que tenho chamado de cultura política é a cultura partidária, composta pela cultura política e pela cultura administrativa do partido.

O PT tem cultura política, mas não tem uma cultura administrativa que dê consequência a ela, ou seja, que dê sentido prático às decisões políticas sobre estratégias e táticas.

Sabemos agora, por exemplo, que precisamos de recursos financeiros para as campanhas eleitorais.

E tomamos a decisão política de que só vamos recorrer a uma única fonte para a obtenção destes recursos, que é a nossa base de filiados.

Trata-se, agora, de pensar, debater e decidir como vamos garantir, na prática, que todos os filiados paguem regularmente as suas contribuições financeiras.

É aí que entra a administração.

Saudações petistas,

Silvio Melgarejo

17/04/2015

Acabou a mamata dos dirigentes fantasmas.

Acabou a mamata dos dirigentes fantasmas.

Agora, se quiser ter dinheiro prá campanha vai ter que construir e manter a relação política com os filiados da base.

Os diretórios hoje não funcionam porque os dirigentes e candidatos até agora não precisaram das contribuições financeiras dos filiados que o estatuto prevê, já que contavam com as generosas "doações" de empresários muuuuuito solidários e desinteressados.

Agora a galera vai ter que ir prá base, senão não vai ter dindim prá campanha.

O juiz da Globo.

CBN, a rádio que troca a notícia.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Juiz que instrumentaliza politicamente o direito deve ser politicamente desmascarado.

Se Dilma e o PT não declararem guerra a Sérgio Moro, a escalada de desmandos deste juiz não vai parar.

Se o juiz subverte o direito e o transforma em mero instrumento de luta política, a resposta não pode ser só jurídica, tem que também ser política.

O PT não pode cometer o mesmo erro que cometeu no mensalão, quando não reconheceu que aquele julgamento era um julgamento político, que precisava ser tratado não jurídica, mas politicamente, como bem assinalou o advogado de Genoíno.

Sérgio Moro, assim como Joaquim Barbosa, é um político fantasiado de juiz que deve ser politicamente desmascarado perante a sociedade.

E quem tem que ter a coragem de fazer essa denúncia é o PT e a presidenta Dilma.

Caso contrário, esse playboy psicopata, deslumbrado com o poder sem limites que tem desfrutado, vai continuar violentando impunemente a democracia brasileira.

"O PT é um partido NO governo, não um partido DO governo." (1º Congresso do PT)

O PT no corredor da morte.

Já não se justifica a perplexidade geral entre petistas e analistas do campo da esquerda ante eventos como a prisão arbitrária de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.

Desde o julgamento do mensalão estabeleceu-se em definitivo um padrão de atuação do judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal, que é desavergonhadamente partidarizado.

O Estado Burguês quer expelir o PT, que há 12 anos carrega como um corpo estranho nas entranhas, e banir o partido da vida política do país.

É este o objetivo da campanha iniciada com a AP-470.

Dirceu, Genoíno, Delúbio e João Paulo Cunha foram presos depois de um julgamento descaradamente fraudado e o PT, domesticado por Lula, com a ajuda destes mesmos que acabaram condenados, não foi capaz de reagir para salvá-los do suplício a que foram submetidos.

Genoíno quase morreu sob o olhar aflito e impotente de milhões de petistas.

Agora é João Vaccari.

Mas ninguém pode mais duvidar de que é Lula o alvo principal da corja golpista.

Reduzir a pó o PT, é o que pretendem a direita e a burguesia, disso sabe até o reino mineral, como diz o Mino Carta.

Nós, petistas, estamos cansados de saber disso.

Então por que não reagimos, por que permitimos que a direção do PT conduza o partido pelo corredor da morte, colaborando com sua criminosa omissão para um desfecho trágico?

Vai ser a base deste partido também omissa, como os dirigentes, e permitir que o PT seja despedaçado e servido como carniça aos abutres e hienas que anseiam pela sua ruína?

Estarão certos os que preparam a debandada, convencidos de que a vitalidade do PT está no fim e de que é melhor buscar alternativas do que morrer agarrado a um moribundo?

"Dirigentes partidários, personalidades públicas e detentores de mandatos eletivos são filiados com deveres superiores aos demais." (1º Congresso Nacional do PT, 1991)

(Trecho da resolução política do 1º Congresso Nacional do PT, de 1991)
"55. O crescimento da participação institucional do Partido deve ser acompanhado de uma mudança na mentalidade partidária. 

É preciso que os dirigentes partidários, as nossas personalidades públicas e os detentores de mandatos eletivos tenham consciência de que são filiados com deveres superiores aos demais. 

O crescimento dos meios de expressão, dos recursos e da audiência pública devem ser acompanhados de um proporcional sentido de responsabilidade, de ética, de disciplina e de maior controle partidários.”

"O PT é um partido NO governo, não um partido DO governo." (1º Congresso do PT, 1991)

(Trechos da resolução política do 1º Congresso Nacional do PT, de 1991)
"54. O PT dirige, hoje, mais de duas dezenas de administrações municipais. 

As eleições de 1992, provavelmente, ampliarão este número. 

Esse fato – para além dos seus aspectos positivos – exige de nós a reafirmação constante, prática e teórica, de que o PT é um partido no governo, não um partido do governo. (...)  

E encaramos como perfeitamente normais as diferenças de visão entre governo e Partido, entendendo que pode ser legítimo e necessário que o Partido critique publicamente e se comprometa com movimentos sociais eventualmente em choque com administrações dirigidas por petistas, sempre que a situação assim o justificar. 

Ao mesmo tempo em que defendemos a autonomia entre as administrações públicas e o Partido, insistimos no fato de que os militantes petistas em cargos na administração e as instâncias de direção devem manter uma relação partidária, sendo imprescindível esgotar todos os canais possíveis antes de tornarem-se públicas as divergências."

Um cachorro velho e desdentado.

Cada vez menos reconheço o meu partido.

O PT tá parecendo um cachorro velho e desdentado, que não morde mais e não tem força nem prá latir.

O partido brochou, mano!

Petistas, apertem os cintos.

O piloto sumiu.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Lutar ou morrer.

Se o PT é um partido de luta, então porque não luta, porque não reage quando é agredido?

Como pode um partido com mais de 1,5 milhão de filiados, cuja militância se diz tão guerreira, ficar tão passivo ante os reiterados ataques que sofre?

Quando é que a militância petista vai reagir?

Quando o registro do PT for cassado?

Está mais do que na hora de os petistas deixarem de lado o espírito conciliador de Lula e buscarem inspiração no espírito realmente guerreiro de Hugo Chaves, com sua combatividade incansável.

Ou isso, ou o PT será destruído.

Destruído pelo ódio da direita bandida ou destruído pela pusilanimidade dos dirigentes do próprio partido.

Ao PT hoje não restam mais que dois caminhos: ou o caminho da luta, ou o caminho da morte.

A militância decide.

Enquete de Rui Falcão, sobre a decisão do PT de abrir mão, voluntariamente, de doações empresariais.

Ontem, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou em sua página no Facebook a seguinte enquete:

PESQUISA DE OPINIÃO - O PT defende o fim do financiamento empresarial de campanha. Eu defendo que nosso partido precisa abrir mão, VOLUNTARIAMENTE, desse tipo de contribuição. E você? Concorda comigo? Participe da enquete: http://ow.ly/LB93B

Rui Falcão - "PESQUISA DE OPINIÃO: O PT defende o fim do financiamento empresarial de campanha. Eu defendo que nosso partido precisa abrir mão, VOLUNTARIAMENTE, desse tipo de contribuição. E você? Concorda comigo? Participe da enquete: http://ow.ly/LB93B"

Na página da enquete, há o seguinte texto:


"Pelo FIM do financiamento empresarial de campanha - O Diretório Nacional do PT aprovou na última reunião, dia 14/04/2015, a decisão de não mais receber doações de empresas a partir das próximas eleições. Essa decisão será regulamentada durante o 5º Congresso do partido. Caso você ainda queira responder à enquete fique à vontade, este link estará no ar até o dia 22 de maio. Você acha que o PT deve, voluntariamente, abrir mão de doações empresariais para financiar campanhas políticas? Sim ou não?"

COMO  VOTEI

Votei SIM, porque considero que não existe independência política onde há dependência financeira.

Estou convicto de que não será possível haver independência política do PT em relação à burguesia, enquanto da burguesia o partido continuar dependente para o financiamento de suas campanhas eleitorais.

Quem tem que bancar as campanhas eleitorais do PT, com dinheiro, sangue e suor, são os seus mais de 1,5 milhão de filiados e os milhões de eleitores do partido espalhados por todo o país.

Mestre e discípulo, a serviço dos mesmos senhores.