Durante seus oito anos de mandato, Lula promoveu a ascensão de quase 40
milhões de brasileiros da pobreza extrema à classe media. Para se ter uma ideia
do que isso representa, estamos falando num número equivalente à população
inteira da Argentina, ou de quase duas vezes a população inteira do
Chile.
Dilma Rousseff, por sua vez, ao fim de seu segundo ano de mandato, em
2012, anunciava o resgate de quase 17 milhões de brasileiros da situação de
pobreza extrema. E agora, em janeiro de 2013, assume o compromisso público de
erradicar a miséria no país até o final de seu mandato.
Ou seja, em uma década, o PT transformou a vida de 57 milhões de
cidadãos, proporcionando-lhes uma dignidade que eles nunca sequer sonharam um
dia ter. São números de uma grandeza tal, que acabaram por tornar o Brasil uma
referência internacional no que diz respeito ao combate à pobreza e à
desigualdade social.
Os falsos esquerdistas e os falsos socialistas costumam ter, diante dos
progressos alcançados pelo país, sob o comando do PT, atitude exatamente igual
à da oposição de direita. Ou desmentem os dados apresentados ou desprezam o seu
valor. Apostam no 'quanto pior, melhor', certos de que desespero e revolta bastam para predispor o povo às ações revolucionárias, o que a história
demonstra fartamente ser um equívoco. Se muito menos do que o PT fez no governo
fosse obtido por outro partido através de ações armadas, com derramamento de
sangue e sacrifício de vidas inocentes, estes falsos socialistas estariam a
festejar os parcos resultados obtidos, pela virtude de serem obras do suposto
heroísmo a que suas vaidades estúpidas querem ver-se associadas.
O verdadeiro esquerdista e o verdadeiro socialista festejam cada conquista da classe trabalhadora, sem perder de vista o horizonte que pretendem alcançar para a sociedade. Para o verdadeiro esquerdista e para o verdadeiro socialista, 'quanto pior, pior mesmo' e 'quanto melhor, melhor mesmo'. Desespero e revolta, quando associados à falta de auto-confiança e auto-estima, provocam uma sensação de impotência que pode levar à apatia política. Já a alegria de conseguir ter uma vida melhor, de sentir-se olhado e respeitado por alguém que esteja disposto a ajudar, gera a esperança e o desejo de melhorar mais ainda. Só quem deu ou viu alguém dar um passo à frente, sabe que é possível dar outros passos e tem confiança para tentar. Só luta quem acredita ser possível vencer.
O verdadeiro esquerdista e o verdadeiro socialista festejam cada conquista da classe trabalhadora, sem perder de vista o horizonte que pretendem alcançar para a sociedade. Para o verdadeiro esquerdista e para o verdadeiro socialista, 'quanto pior, pior mesmo' e 'quanto melhor, melhor mesmo'. Desespero e revolta, quando associados à falta de auto-confiança e auto-estima, provocam uma sensação de impotência que pode levar à apatia política. Já a alegria de conseguir ter uma vida melhor, de sentir-se olhado e respeitado por alguém que esteja disposto a ajudar, gera a esperança e o desejo de melhorar mais ainda. Só quem deu ou viu alguém dar um passo à frente, sabe que é possível dar outros passos e tem confiança para tentar. Só luta quem acredita ser possível vencer.
Os trabalhadores pobres do Brasil descobriram, com o governo do PT, que
suas vidas podem mudar prá melhor, que eles têm direitos como cidadãos, que o
Estado tem obrigação de garantir esses direitos, e que a política é o meio pelo
qual suas históricas mazelas podem vir a ser superadas. Isso representa, por si
só, uma mudança positiva importantíssima na cultura política das massas
trabalhadoras. Elas agora pensam e falam sobre o papel do Estado, uma discussão
que, afinal, abre as portas para que se introduza o tema do Socialismo.
Só o recalque ou a miopia política podem explicar o não reconhecimento
dos avanços conquistados, no Brasil, pelos governos de Lula e Dilma, e das
novas possibilidades que foram criadas a partir deles. É lamentável que a
oposição de esquerda, liderada pelo PSOL, demonstre o mesmo medo e o mesmo ódio
pelo PT que a oposição de direita, liderada pelas Organizações Globo, de
Roberto Irineu Marinho. Mais lamentável ainda é que estabeleçam, com a Globo, parceria
pública de cooperação mutua nas ações de desgaste da imagem do partido e de
desestabilização do seu governo.
O PT reconhece e respeita o direito do PSOL fazer suas escolhas de
alianças para a ação política. Mas espera um dia poder tê-lo como aliado na sustentação
de um projeto que tanto bem já tem feito ao país e que muito mais ainda fará, se
tiver condições de vencer os crescentes obstáculos que lhe tem sido interpostos
pela direita oposicionista. Enquanto isso não acontece, estaremos em lados
opostos da trincheira, defendendo o que a cada um de nós parece ser mais justo.
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