domingo, 24 de julho de 2022

Candidatura de Ceciliano ao senado é um erro

André Ceciliano articulou e defendeu a execução do projeto golpista para o Rio de Janeiro, que tinha como principal medida a privatização da Cedae. Ele foi o único parlamentar da esquerda que votou a favor dessa privatização. Os outros deputados do PT votaram contra. Pergunto. Essa confiança toda que tenho visto ser depositada por Lula e outros companheiros que defendem a candidatura dele ao senado, significa que esses apoiadores aprovam a postura que ele teve em relação ao restante da nossa bancada e que esses apoiadores concordam com a contribuição que ele deu para a realização do projeto do golpe no Rio?

Lula e demais companheiros que apoiam a candidatura de Ceciliano ao senado concordam com a independência com que ele atuou em relação ao restante da nossa bancada no momento em que se votava uma questão de tamanha relevância?

Vou mais adiante. Lula e os demais companheiros que apoiam a candidatura de Ceciliano concordam com a privatização da Cedae e vão defender essa privatização junto à população fluminense como a mais importante realização do seu candidato ou vão esconder isso do povo, enganar o povo, pra não perder votos?

É preciso lembrar que a Cedae era a maior empresa pública do Rio de Janeiro e que a água é um recurso natural estratégico, essencial para a sobrevivência humana e para toda atividade econômica. Em plano regional, privatizar a Cedae equivale a privatizar a Petrobras.

Pois é preciso que estejamos conscientes de que os neoliberais e os grandes capitalistas não desistiram de realizar o seu programa e, mesmo eleitoralmente derrotados, ainda tem força política institucional e social para fazerem novas investidas e tentarem impor a realização desse programa ao futuro governo Lula.

Com maioria no Congresso, a direita poderá botar em pauta muitas das medidas desse programa neoliberal. E as perguntas que precisam ser feitas são as seguintes. Que relação o senador Ceciliano teria com a bancada do PT? Ele votaria com a nossa bancada ou votaria contra a nossa bancada, como fez na votação da privatização da Cedae?

Se o deputado Ceciliano rompeu com bancada do PT na assembléia legislativa do Rio para votar a favor da privatização da Cedae, quem garante que não faria o mesmo em votações importantes no senado, como um eventual pedido de autorização para privatizar a Petrobras?

Nós precisamos dizer a verdade com todas as letras para que não reste nenhuma dúvida. A privatização da Cedae foi uma enorme derrota para o PT, para a esquerda e para a classe trabalhadora do Rio de Janeiro e uma enorme vitória para os grandes capitalistas e a direita neoliberal. E essa enorme derrota da esquerda e enorme vitória da direita teve uma significativa contribuição do deputado André Ceciliano, que não apenas votou como articulou a favor da privatização da Cedae.

Como pode um petista confiar numa pessoa que rompeu com o PT e aliou-se à direita num momento tão crucial da resistência da esquerda e do povo ao avanço do neoliberalismo? Como pode um petista ter tanta confiança numa pessoa que ao invés de resistir botou o seu mandato parlamentar a serviço da realização do principal objetivo que os golpistas neoliberais tinham no estado do Rio de Janeiro, que era a privatização da Cedae?

A indicação do deputado André Ceciliano para candidato a senador é uma homenagem à traição política e à infidelidade partidária e uma ofensa a todos aqueles parlamentares do PT e da esquerda que não se curvaram às chantagens dos golpistas e não traíram o povo do Rio.

No momento em que Lula e a alta cúpula do PT tentam premiar a traição de Ceciliano com um mandato de senador, eu repudio esse absurdo e expresso a minha sincera gratidão e homenagem aos deputados do PT que foram fieis ao povo do nosso estado. Viva Gilberto Palmares! Viva Rosângela Zeidan! E viva Waldeck Carneiro, que por compreensíveis razões saiu do PT e foi para o PSB. Esses três deputados foram postos a uma dura prova e mostraram que são confiáveis. Ceciliano não, porque roeu a corda e mudou de lado, sendo por isso mesmo o petista mais amado pela direita do Rio. Ele é amado pela direita porque é infiel à esquerda e ao seu próprio partido.

A infidelidade de Ceciliano ao PT não é nem um pouco discreta, é descarada, ele não faz questão de esconder. Ceciliano é aliado declarado e entusiasmado do governador bolsonarista Cláudio Castro. A imprensa sempre destacou essa relação política dos dois que ninguém do PT nunca questiona ou contesta publicamente.

Naturalizou-se no PT o maior dos absurdos que é um parlamentar do partido dar entrevistas dizendo-se aliado e fazendo rasgados elogios a um governador exterminador de pobres e pretos, que transformou a polícia que comanda num verdadeiro esquadrão da morte. Ceciliano nunca responsabilizou Cláudio Castro pela matança que a polícia está fazendo nas comunidades pobres e chegou a dizer que Cláudio Castro está governando tão bem que só perde a eleição pra ele mesmo. Ora, que colaboração maior do que essa um parlamentar pode dar para a reeleição de um governante?

É preciso dizer não! É preciso dizer basta! Os petistas precisam saber quem é André Ceciliano. Esse político não representa o PT porque atua contra o PT, contra a esquerda e contra a classe trabalhadora, tendo por isso o reconhecimento e o apoio de toda a direita do estado, inclusive a bolsonarista. Peço aos companheiros do PT que revejam o apoio a essa candidatura e que escolham outro nome para disputar o senado. Porque no André Ceciliano simplesmente não dá pra confiar.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Bolsonaro luta pelo segundo turno enquanto testa os limites do regime

O bolsonarismo está claramente testando limites. Tanto no plano institucional quanto nas ruas. Se constatar que não tem resistência avança. E quanto mais avançar maiores os estragos que fará e mais dificil será dete-lo.

Agressão física, ainda mais armada, é mais que provocação. Não dá pra ignorar porque fere fisicamente e até mata. Não adianta pedir calma a quem se sente, com razão, ameaçado. 

Se nada for feito para desencorajar os ataques do bolsonarismo, esses ataques vão continuar e se intensificar, fazendo com que o medo inevitavelmente se instale e se espalhe entre os apoiadores do Lula.

O medo pode inibir a participação na campanha de rua. E o enfraquecimento da campanha, aliado aos possíveis efeitos da PEC eleitoral, pode resultar numa redução da vantagem que Lula ainda mantém em relação a Bolsonaro nas pesquisas. Dependendo do tamanho da redução dessa vantagem, ela pode ser suficiente para levar a eleição ao segundo turno. 

Pois é isso mesmo que Bolsonaro parece pretender: impedir a vitória do Lula no primeiro turno e virar o jogo no segundo. Se não conseguir, aí sim ele tenta o golpe. Desacreditar o sistema eleitoral faz parte desse plano B. O plano A continua sendo ganhar a eleição. 

Por isso é fundamental a repressão aos agressores fascistas. Eles não podem mais ter liberdade para hostilizar, ameaçar, ferir e matar impunemente. É preciso frea-los com uma contra-ofensiva.

Quem apoia Lula precisa sentir-se seguro para fazer campanha na rua - senão vai preferir ficar em casa - e essa segurança só poderá ser garantida quando o fascismo for varrido das ruas. E quem vai fazer essa limpeza? Têm que ser os próprios apoiadores do Lula de forma planejada e organizada. Não dá para ser de outra forma. 

Quanto ao golpe. A principal condição para que não haja é a expectativa de resistência imediata intransponível. Essa expectativa existe hoje? Acho que não, é preciso ser criada. E como se cria expectativa de resistência? Com demonstrações de força e disposição para resistir. Tem que ter povo na rua.

O potencial para a resistência já tem sido indicado pelas pesquisas, é o favoritismo do Lula e a falta de apoio social ao Bolsonaro. Mas esse potencial precisa ser mobilizado para tornar-se resistência efetiva. Senão não representa nada além da intenção de voto do povo.

No 7 de setembro passado já houve uma tentativa de golpe frustrada. Pouco tempo antes, Bolsonaro compartilhara num grupo de Whatsapp uma mensagem justificando a apoiadores porque não virava a mesa com uma intervenção militar. 

Alegava, em resumo, que faltavam condições políticas e apoio social. A situação dele só piorou de lá para cá, ele perdeu ainda mais apoio. O que não significa que tenha deixado de ser uma ameaça ao processo eleitoral, às liberdades democráticas e à segurança da oposição social ao seu governo. 

Mas quanto de apoio militar ele realmente ainda preserva é uma incógnita. A quase totalidade das manifestações públicas de militares é de apoio incondicional ao presidente, não se vê a menor dissidência. E isso é um mal sinal.

Já o policial antifascista Leonel Radde, vereador do PT de Porto Alegre, disse em entrevista ao Luís Nassif que por lá o bolsonarismo perdeu força nas corporações mas em compensação ficou mais agressivo. Ainda mais agressivo, destaco. 

É preciso levar muito a sério esse tipo de testemunho, de quem está por dentro do aparato repressivo do Estado, e levá-lo em consideração na hora de avaliar a situação política do país e definir a forma como ela deve ser enfrentada.

Não convém subestimar a ameaça explicita de golpe de um presidente da república com o perfil do Bolsonaro, que ainda tem sim apoios importantes no empresariado, nos parlamentos, no ministério público, no judiciário, nas forças armadas e nas polícias e que ainda conta com uma base social civil fanática e parcialmente armada.

É temerária a falta de ação preventiva contra violências que se afiguram iminentes. E a falta de ação preventiva contra um golpe de Estado anunciado é na prática um consentimento e um estímulo ao golpismo. 

Bolsonaro é um delinquente encurralado e em desespero. Mas não está sozinho e nem desarmado para o combate. Sabe-se que os militares tem sido corrompidos assim como o tem sido os parlamentares do Congresso. Mas ainda não se sabe a exata medida do envolvimento deles nos crimes presidenciais, o quanto são cúmplices. 

Qual a extensão desse envolvimento e quanto a investigação e julgamento dos crimes do presidente pode afeta-los? Pois se até tráfico de drogas já houve em avião militar. As forças armadas nunca foram uma instituição transparente, delas sim pode-se dizer que são caixa preta.

Não há hoje no país base social que sustente uma ditadura e isso torna o projeto de golpe arriscado. O risco para os militares é terminarem na cadeia. Foi essa avaliação que os dissuadiu de tentarem a ruptura no 7 de setembro passado.

Mas se a cadeia for também o destino que preveem para si caso as investigações dos crimes do presidente os alcancem, não há razão para supor que hesitariam em tentar o golpe, afim de evitar o acerto de contas com a justiça e ademais preservar o privilégios conquistados no atual governo. 

Se não é portanto improvável que tentem o golpe então não se justifica a passividade em que se tem mantido a esquerda e os demais apoiadores do Lula. Esperam, suponho, por alguma ação providencial dos tribunais superiores e que a crise institucional instalada se resolva sozinha, com um acordo entre os poderes. Mas até agora não há nenhum índicio de que isso possa acontecer. Me parece uma esperança vã, uma ilusão, de quem por medo ou pacifismo tem horror à ideia do confronto.

Ocorre que nem sempre é possível fugir ao confronto. Muitas vezes o confronto se impõe como condição para a realização da justiça e para a preservação da liberdade e até da vida. Pois é exatamente de uma grave ameaça à vida, à liberdade e à justiça no país que está se tratando.

Estamos disputando uma eleição contra uma força política que se caracteriza pelo uso da violência e não pelo debate de ideias. Já fomos alvos de atentados, militantes de partidos e ativistas de movimentos já foram ameaçados, agredidos e mortos. A sensação de insegurança é a consequência natural desses fatos. E a única forma de evitar que o medo se instale é evitar que haja outras vítimas, com ações preventivas que desencorajem novos ataques.

Não é só Lula que precisa de proteção nas manifestações de rua. Os apoiadores dele também precisam de segurança. Por isso é preciso organizar esquemas de autodefesa que sejam capazes de evitar atentados e repelir qualquer tentativa de agressão contra eles. Dessa segurança depende a  continuidade e fortalecimento da campanha de rua do Lula, necessária para a conquista da sua vitória no primeiro turno; e dessa segurança depende a mobilização popular contra o golpe e em defesa do processo eleitoral que o levará de volta à presidência. O inimigo é perigoso e não convém subestima-lo. É muito cedo pra cantar vitória. Esta não é uma eleição como as outras. Nós não vamos derrotar o fascismo nas urnas se antes não derrotarmos nas ruas.

terça-feira, 12 de julho de 2022

Emparedar Bolsonaro e sufocar o bolsonarismo para garantir a vitória e a posse de Lula

É hora de ampliar e intensificar a presença ostensiva do PT e demais partidos e organizações de esquerda nas ruas, impulsionando a mobilização social contra o governo Bolsonaro e pela eleição de Lula. O movimento Fora Bolsonaro, Lula JÁ precisa ser intensamete fomentado por todos os meios. Aumentar o volume, a visibilidade e a frequência das manifestações de repúdio ao presidente fascista e de apoio ao candidato democrata da esquerda é a melhor maneira de inibir a violência política e desencorajar um golpe de Estado antes, durante ou depois da eleição. 

Nós não vamos conter o bolsonarismo se não reagirmos às agressões recentemente sofridas com uma forte e contundente ofensiva. O objetivo dessas agressões é intimidar a militância da esquerda e afasta-la das ruas. Bolsonaro incita seus apoiadores ao uso da violência contra os petistas para amedronta-los e fazer com que evitem se expressar publicamente. Ele quer impedir o PT de fazer campanha. Isto se chama terrorismo. Mas o terrorismo só alcança o seu objetivo quando aqueles que ele tem como alvos deixam-se dominar e paralizar pelo medo. Nós não podemos permitir que isso aconteça. A resposta do PT e da esquerda deve ser mais militância nas ruas e mais manifestações em todos os espaços. 

Mas as lideranças da esquerda também não podem alimentar na militância a ilusão de que terá o seu direito de fazer campanha com segurança garantido pelas autoridades do Estado. Esse direito terá que ser garantido pela própria militância da esquerda através da imposição física sobre os bolsonaristas, para que eles sintam o medo que tentam nos provocar.

Se nós não dermos essa resposta imediatamente os bolsonaristas avançam e nos subjugam. Nós não podemos adiar esse movimento, não podemos hesitar nem agir de forma frouxa. Temos que agir já, de forma decidida e com a máxima firmeza. 

Bolsonaro quer amedrontar o pais tentando convencer a todos de que tem força para impor sua vontade quando quiser. Mas ele não tem força pra tudo, seus seguidores são minoria na sociedade. A oposição a ele constitui maioria. Nós somos milhões. Só precisamos de organização e comando para uma ação coletiva eficaz de combate. A violência bolsonarista só poderá ser contida por uma esquerda combativa e pela força de um movimento de massas.

Marcelo Arruda morreu lutando da forma como é preciso lutar pra derrotar o fascismo. Haveria menos bolsonaristas valentes se a cada hostilidade deles houvesse um revide da esquerda com uma potência maior. Nossa resposta ao assassinato do Marcelo deve ser mais rua e mais polarização, sem medo de exagerar na dose. 

Bolsonaro, acuado, só tentará um golpe se os generais avaliarem que seria baixa a resistência do povo e que as forças armadas teriam força pra sustentar uma ditadura. Por isso nós precisamos mostrar desde já que a resistência será ampla, intensa e persistente caso ousem dar esse passo. A melhor vacina anti golpe é a reiterada demonstração de força e disposição pra derrotar qualquer tentativa que façam de atentar contra a ordem constitucional e de ser implacável contra os seus autores. 

O governo Bolsonaro tem que ser emparedado pelas massas para que sinta a pressão e não ouse tentar um golpe e os bolsonaristas devem ser constrangidos por onde andarem a respeitar a nossa militância, os nossos candidatos e as nossas lideranças. Se não dermos um basta definitivo aos abusos desses bandidos a escalada da violência vai prosseguir, fazendo novas vítimas, e eles vão tentar impedir a eleição e a posse do Lula.

Nessa eleição não basta à esquerda fazer campanha pelo voto, ela tem que fazer campanha para mobilizar as massas em defesa da democracia e da legalidade ameaçadas pelo fascismo. A vitória está próxima, mas dessa vez não depende apenas de votos. Depende, mais do que nunca, da nossa luta.

Fora Bolsonaro. Lula já.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Ceciliano e a água do povo

André Ceciliano foi o único parlamentar da esquerda que votou a favor da privatização da Cedae, empresa pública que trata e distribui água para os habitantes do Rio de Janeiro. 

Pergunta do milhão: Lula, Freixo e o PT vão defender a privatização da Cedae quando essa informação for dada aos eleitores durante a campanha? 

Com que cara um militante de esquerda honesto e bem informado vai pedir voto ao povo para um político cujo maior legado é a entrega de um bem público tão necessário como a água nas mãos de mercadores inescrupulosos, movidos apenas pela sede de lucro? 

O voto do André Ceciliano a favor da privatização da Cedae foi uma traição deste parlamentar ao PT, à esquerda e ao povo do Rio de Janeiro. Ele deveria ter sido expulso do partido quando cometeu este crime e não estar sendo premiado com um mandato de senador. 

A eleição de Ceciliano seria um presente da esquerda para a direita neoliberal. Afinal, quem privatiza água privatiza petróleo. A privatização da Petrobras poderia ter um voto a mais no senado.

Não confio e não me sinto representado por André Ceciliano, sei que não sou o único no PT que o rejeita e considero um erro grave de Lula e do partido a imposição do seu nome à militância como candidato a senador, naturalizando uma conduta dele que deveria nos encher de vergonha e revolta, pelo mal que fez a nós mesmos e àqueles que representamos e por quem lutamos.

Com o voto favorável do deputado estadual do Partido dos Trabalhadores, André Ceciliano, a privatização da Cedae vai encarecer a água do Rio de Janeiro e aumentar ainda mais o sofrimento do povo desse estado. 

Quantos já foram expulsos do PT por razões menores do que essa? Por que então neste caso ao invés de punir premia-se o infrator e se o cobre de homenagens? Merecem, então, homenagens todos os que contribuíram para a privatização da Cedae, incluindo o governador candidato, Cláudio Castro, amigo do peito de Ceciliano?

Molon é, sem dúvida nenhuma, a melhor alternativa da esquerda para o senado no Rio. Ceciliano é a pior. Não há no PT do Rio quem tenha atentado tão gravemente contra a vida, a saúde e o bem estar do povo deste estado quanto o deputado André Ceciliano, quando votou com a direita a favor da privatização da Cedae.

Por isso ninguém, nem o Lula, vai me convencer a votar em quem traiu o povo, a esquerda e o PT de forma tão vil. Não voto e não faço campanha. Não vou enganar o povo e à militância desse partido escondendo um fato tão grave. Não aceito a privatização da Cedae e não perdoo quem votou a favor dela. Digo e repito: A água do Rio é do povo. Ceciliano, NÃO, nele eu não voto. O PT deve indicar um candidato a senador em quem o povo realmente possa confiar. Ceciliano não dá. 

Em Molon, eu confio. Ele já está bem posicionado nas pesquisas e com o apoio do Lula vai garantir uma real presença da esquerda do Rio no senado, lutando para evitar que a direita faça com a Petrobras o mesmo que fez com a Cedae, ajudada por André Ceciliano. Espero que ele mantenha a sua candidatura.